(My) Sugar
Aqui há coisa de dois meses pensei para comigo (peço desde já desculpa pelo palavreado mas eu no meu dia-a-dia sou muito asneirenta e como tal, para não tirar credibilidade à minha pessoa, escrevo exactamente o que pensei naquela altura):
Que se foda. Que se foda mesmo. Eu tenho 18 anos. Eu trabalho, ganho o meu dinheiro. Não tenho filhos para sustentar ou casa para pagar (ainda). Não saio à noite desde os meus dezasseis (para bares e coisas que tais) e não bebo nem fumo desde aí também. Raramente faço alguma coisa que não seja estar a trabalhar ou em casa a ver séries. Sou solteira. Sou senhora da minha vida. Que se foda.
Vai daí, e o que é eu faço? Compro um bilhete para ir ver o meu amado, o meu mais que tudo, a minha luz na escuridão - Adam Levine.
Eu sei que disse que não ia. Eu sei que disse que ia guardar esse dinheiro. Eu sei que digo muita coisa e que sou uma mentirosa.
Mas foda-se, ai de mim se eu não me deixasse aproveitar a puta da minha vida um bocadinho - só um bocadinho.
Eu mereço caramba. Eu mereço ter um dia pelo qual ansiar. Eu mereço ter um dia para desligar de tudo e todos e desfrutar de música que eu gosto. Sem me preocupar com quem esteja à minha volta.
Já abdico de muita merda e para quê? Disto não posso abdicar. Para muitos é só um concerto, para mim é uma oportunidade de ser feliz uma vez que seja nesta merda deste ano.
Já o tenho. Ninguém me o tira - o dia 17 de Junho ninguém me o tira.
Vemos-nos lá meu amor.