A última a morrer
Aquele aperto no peito que nos dá, a meio da noite quando acordamos de um sonho ao qual na manhã seguinte apelidamos de pesadelo?
Aquela falta de ar que nos impede de continuar deitados de forma a conseguirmos voltar a dormir?
Aquela rebaldaria à qual chamamos de pensamentos e que nos deixam doidos no escuro do nosso quarto?
É tudo saudade. Uma saudade que nos apanha de surpresa, mesmo quando julgamos que a mesma já não existe.
É tudo saudade, e se há quem diga que a esperança é a última a morrer, eu cá digo algo diferente...
A saudade é que é a última a morrer.